segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Felicitações por mais um ano compartilhando!

                                                                                                                     Oiê!! Quanta correria neh?
Festas, Músicas e Expectativas de um Novo Ano!!!! 



Vim aqui rapidinho deixar um cheiro de chocolate
 E um beijo doce para vocês!
  Também quero agradecer pelos mais de 25.150 acessos! 
O olhar  de vocês é muito importante aqui!
Divirtam- se muito nestas festas espalhem alegria e amor!
Desejo que 2014 seja cheinho de fortunas!!!! Saúde!!! Sucesso!!!! 
E principalmente de Sabedoria Divina, Amor!!!!
Que a criança dentro de cada um de nós, esteja sempre nos renovando a cada ano!


 
Que as canções toquem seus corações trazendo paz e felicidade!
 Um abraço de luz azul de presente para cada um de vocês!
Bjins com glíter!!! Claudinéia
 

domingo, 22 de dezembro de 2013

Relacionamento Família-Escola [1]



Claudinéia da Silva Barbosa [2]
                                                                                                                 azulestrelar@yahoo.com.br

 
Como pode ser percebida nos estudos anteriores, a concepção sobre o desenvolvimento social do bebê, que enquanto se constitui sujeito social, interage primeiro com a figura materna. Essa interação vai se ampliando com as demais pessoas do seu convívio mais próximo. Tendo cada qual, significativo papel para o desenvolvimento da criança. O papel da figura paterna, por exemplo, é extremamente importante no início da fase escolar, quando este deve estar mais presente, colaborando para que o vínculo mãe-bebê, mamãe-criança tenha menos impacto na separação. Como acontece nos casos em que o pai vai levar a criança para escola e observa-se que esta chora menos do que se fosse a mãe ao levá-la.

Assim como a figura paterna tem função especial que colabora no desenvolvimento da criança, outras pessoas também contribuem ao longo da interação social que a criança constrói. Mas como todo processo evolutivo, especialmente do ser humano, se dar num contexto histórico e social, é preciso considerar um fator muito importante no desenvolvimento infantil. As configurações familiares na sociedade contemporânea. Esse é um dos principais fatores que a escola precisa ter em vista desde quando prepara suas propostas e prática educativas para atender as crianças até o contato mais próximo com as famílias.

 Os encontros entre família e escola são importantíssimos para o bom relacionamento dialógico e consequentemente para o desenvolvimento da criança. Estes momentos se configuram em reuniões para trocas de informações, que podem ser solicitados pela família ou pela escola. É bastante comum a equipe pedagógica chamar a família para reuniões ao longo do ano letivo. Atualmente estas reuniões estão se ampliando atendendo aos variados assuntos que objetivam a interação família-escola. A entrevista inicial, as entrevistas de trocas de informações sobre o desenvolvimento da criança tem sido uma prática da iniciativa escolar. Observando um fator característico da sociedade contemporânea, que é o pouco tempo dos pais para estar com seus filhos. A responsabilidade do cuidado e educação tem sido apoiada muitas vezes na escola.  Daí a preocupação dos profissionais docentes buscar conhecer melhor a criança e a família através de reuniões e entrevistas.

Atentos para sensível cuidado ao indagar aos pais, compreendendo o quanto eles conhecem sobre o desenvolvimento do filho, na entrevista escolar é preciso ter ainda a compreensão de como está o relacionamento entre pais e filhos, considerando a configuração familiar, as expectativas dos pais em relação aos filhos e entender os mecanismos de defesa. Este conhecimento pode ser adquirido através das entrevistas de trocas de informações. Especialmente as presenciais onde se estabelece o vínculo de confiabilidade.

É fundamental que ao tratar do desenvolvimento da criança, o profissional docente e/ou o psicólogo escolar expresse com precisão e cuidado, sobretudo nos casos em que o desenvolvimento está comprometido por algum fator que requeira uma atenção maior dos pais. Evitando com isso feri-los ou causar-lhes a sensação de culpa.

Esta situação se torna mais delicada ainda quando na rotina/espaço escolar há necessidade desse atendimento entre professores e pais-professores entrevistados são colegas professores/as da mesma escola, e seus filhos, também apresentam comportamentos que tragam preocupação. Outras vezes, as professoras aproveitam para tratar de assuntos particulares das crianças em horário de trabalho com a colega/professora dos filhos. Para atender esta demanda é necessário que haja acordo entre equipe pedagógica. Considerar a rotina escolar, organizando o momento adequado para que o pai e/ou mãe/professores possam ser atendidos sem comprometer seu espaço/tempo pedagógico. Para este atendimento rege os mesmos princípios de cuidados nos momentos de entrevistas, assim como as solicitações de acompanhamento por parte da família.

As solicitações de reuniões por parte dos pais/família geralmente são feitas, quando buscam ajuda profissional para falar de seus problemas. Bastante característica nos espaços clínicos.  Quando estas buscas ocorrem no espaço escolar, a equipe pedagógica deve estar organizada para este atendimento, acolhendo o que os pais/família trazem e que entendem como problema. Mediar e intervir nos casos que sejam da atribuição e responsabilidade escolar. E encaminhar para quem de direito, os casos que forem identificados pela escola, mas que estão para além da responsabilidade escolar, no sentido de ajudar a família e a criança. Acionando-os sempre em comum acordo com pais/ família.

Ao atender as solicitações de pais/família ou convidar estes para reuniões é necessário que se faça registros desses momentos. A equipe pedagógica precisa também ressaltar aspectos positivos tanto do desenvolvimento da criança, como do relacionamento família escola, situando com isso a necessidade de que esse vínculo família-escola precisa ser saudável e que tem como meta principal proteger e auxiliar a criança para que seu desenvolvimento seja pleno.


Artigo disponível no site:  
http://pt.slideshare.net/azulestrelar/relacionamento-famlia-escola-claudinia-da-silva-barbosa-010913       



[1] Atividade do Módulo VII do curso Psicologia Escolar na Educação Infantil. Coordenado pela Psicóloga Ms. Vivien Rose Bock. Centro de Aperfeiçoamento em Psicologia Escolar – CAPE / Núcleo de Educação à Distância. 01.09.2013
[2] Pedagoga pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB (2012) e Especialista em Educação Infantil pela Universidade Internacional de Curitiba – UNINTER (2013).
[3] Imagem de Elena Kucharik

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A Pequena vendedora de fósforos.


                                           Comovente História escrita por Hans Christian Andersen

Se é triste conviver com as dificuldades que as  crianças vivenciam em nosso país tropical, imagine a realidade das crianças que passam por dias difíceis no inverno rigoroso? 

 

                                   Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=_rill4j6c0k


Fazia um frio terrível; caía a neve e estava quase escuro; a noite descia: a última noite do ano. Em meio ao frio e à escuridão uma pobre menininha, de pés no chão e cabeça descoberta, caminhava pelas ruas.

Quando saiu de casa trazia chinelos; mas de nada adiantavam, eram chinelos tão grandes para seus pequenos pézinhos, eram os antigos chinelos de sua mãe. A menininha os perdera quando escorregara na estrada, onde duas carruagens passaram terrivelmente depressa, sacolejando.
Um dos chinelos não mais foi encontrado, e um menino se apoderara do outro e fugira correndo.
Depois disso a menininha caminhou de pés nus - já vermelhos e roxos de frio. Dentro de um velho avental carregava alguns fósforos, e um feixinho deles na mão. Ninguém lhe comprara nenhum naquele dia, e ela não ganhara sequer um níquel. Tremendo de frio e fome, lá ia quase de rastos a pobre menina, verdadeira imagem da miséria! Os flocos de neve lhe cobriam os longos cabelos, que lhe caíam sobre o pescoço em lindos cachos; mas agora ela não pensava nisso.
Luzes brilhavam em todas as janelas, e enchia o ar um delicioso cheiro de ganso assado, pois era véspera de Ano-Novo.
Sim: nisso ela pensava!
Numa esquina formada por duas casas, uma das quais avançava mais que a outra, a menininha ficou sentada; levantara os pés, mas sentia um frio ainda maior.
Não ousava voltar para casa sem vender sequer um fósforo e, portanto sem levar um único tostão.
O pai naturalmente a espancaria e, além disso, em casa fazia frio, pois nada tinham como abrigo, exceto um telhado onde o vento assobiava através das frinchas maiores, tapadas com palha e trapos. Suas mãozinhas estavam duras de frio.
Ah! bem que um fósforo lhe faria bem, se ela pudesse tirar só um do embrulho, riscá-lo na parede e aquecer as mãos à sua luz!
Tirou um: trec! O fósforo lançou faíscas, acendeu-se.
Era uma cálida chama luminosa; parecia uma vela pequenina quando ela o abrigou na mão em concha... Que luz maravilhosa!
Com aquela chama acesa a menininha imaginava que estava sentada diante de um grande fogão polido, com lustrosa base de cobre, assim como a coifa.
Como o fogo ardia! Como era confortável!
Mas a pequenina chama se apagou, o fogão desapareceu, e ficaram-lhe na mão apenas os restos do fósforo queimado.
Riscou um segundo fósforo. Ele ardeu, e quando a sua luz caiu em cheio na parede ela se tornou transparente como um véu de gaze, e a menininha pôde enxergar a sala do outro lado. Na mesa se estendia uma toalha branca como a neve e sobre ela havia um brilhante serviço de jantar. O ganso assado fumegava maravilhosamente, recheado de maçãs e ameixas pretas. Ainda mais maravilhoso era ver o ganso saltar da travessa e sair bamboleando em sua direção, com a faca e o garfo espetados no peito!
 Então o fósforo se apagou, deixando à sua frente apenas a parede áspera, úmida e fria. Acendeu outro fósforo, e se viu sentada debaixo de uma linda árvore de Natal. Era maior e mais enfeitada do que a árvore que tinha visto pela porta de vidro do rico negociante. Milhares de velas ardiam nos verdes ramos, e cartões coloridos, iguais aos que se vêem nas papelarias, estavam voltados para ela. A menininha espichou a mão para os cartões, mas nisso o fósforo apagou-se. As luzes do Natal subiam mais altas. Ela as via como se fossem estrelas no céu: uma delas caiu, formando um longo rastilho de fogo.
 "Alguém está morrendo", pensou a menininha, pois sua vovozinha, a única pessoa que amara e que agora estava morta, lhe dissera que quando uma estrela cala, uma alma subia para Deus.
Ela riscou outro fósforo na parede; ele se acendeu e, à sua luz, a avozinha da menina apareceu clara e luminosa, muito linda e terna.
 
- Vovó! - exclamou a criança.
- Oh! leva-me contigo!
 
Sei que desaparecerás quando o fósforo se apagar!
Dissipar-te-ás, como as cálidas chamas do fogo, a comida fumegante e a grande e maravilhosa árvore de Natal!
E rapidamente acendeu todo o feixe de fósforos, pois queria reter diante da vista sua querida vovó. E os fósforos brilhavam com tanto fulgor que iluminavam mais que a luz do dia. Sua avó nunca lhe parecera grande e tão bela. Tornou a menininha nos braços, e ambas voaram em luminosidade e alegria acima da terra, subindo cada vez mais alto para onde não havia frio nem fome nem preocupações - subindo para Deus.
Mas na esquina das duas casas, encostada na parede, ficou sentada a pobre menininha de rosadas faces e boca sorridente, que a morte enregelara na derradeira noite do ano velho.
O sol do novo ano se levantou sobre um pequeno cadáver.
A criança lá ficou, paralisada, um feixe inteiro de fósforos queimados. - Queria aquecer-se - diziam os passantes.
Porém, ninguém imaginava como era belo o que estavam vendo, nem a glória para onde ela se fora com a avó e a felicidade que sentia no dia do Ano­ Novo.
Hans Christian Andersen

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Formação de Mediação de Leitura


Biblioteca Municipal Antônio Dias de Andrade 
Secretaria Municipal de Cultura
 
Promovem a Formação de Mediação de Leitura:
Multiplicação Inicial do curso de Capacitação de Auxiliares de Bibliotecas.



 
Fui convidada para realizar a contação de um história e falar sobre a importância de ler e contar histórias para as crianças pequenas, onde ressaltei que para esse público é interessante utilizar diferentes estéticas, recursos e estratégias.  
 

 
Patrimônio rico e cultural da humanidade nascido a partir da sabedoria popular dos Mestres e Griôs que vão transmitido às gerações.

 
Apresentei uma forma de contar a história A Margarida Friorenta*
utilizando estética realista , recursos de maquete e objetos 3D e estratégia narrativa e interativa com o público ouvinte.

 
Realizei a contação da história e depois fomos refletir sobre quais intervenções necessárias, além da interatividade e olhar sensível junto às crianças.
 
 
 
Ocorreu também a oficina de produção de fantoches, com experimentações intrigantes!
 

 
Foi um momento bastante instigante!
Pois a maioria dos participantes são atuantes na área de Educação e reconhecem  que ler ou contar história para crianças é realmente uma viagem fantástica.
 
 
 
Abraços cintilantes à todos os participantes,
Secretária de Cultura Olga Magalhães
E a adorável Equipe da Biblioteca Municipal