quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Culturas Infantis


 
Oi Pessoal!

 As discussões sobre cultura infantil estão em evidência atualmente. Isso é muito bom!

Mostra o quanto estamos incomodados com o assunto e principalmente preocupados em como estamos oferecendo esse espaço para a apreciação, participação, construção e expressão das crianças.

O que tem sido culturalmente produzido para apreciação infantil? E o que as crianças têm expressado enquanto cultura própria?

Estive no IV Encontro Intermunicipal de Educação em Feira de Santana, e tive a satisfação de encontrar com Nélio Spréa[1], apresentando um trabalho muito interessante em relação a essa temática.



 Não deixem de conferir também:





[1] Nélio Spréa é educador e produtor cultural. Fundador da Parabolé Educação e Cultura, empresa que desenvolve projetos culturais e educacionais ligados à infância, à formação de professores, à divulgação da cultura brasileira, além de trabalhos específicos na área corporativa ligados ao resgate criativo.
 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Mestre Vitalino



                                                  Mestre Vitalino (1909 - 1963)
Vitalino Pereira dos Santos (Ribeira dos Campos, Caruaru PE 1909 - Alto do Moura, Caruaru 1963). Ceramista popular e músico. Filho de lavradores, ainda criança começa a modelar pequenos animais com as sobras do barro usado por sua mãe na produção de utensílios domésticos, para serem vendidos na feira de Caruaru. Ele cria, na década de 1920, a banda Zabumba Vitalino, da qual é o tocador de pífano principal. Muda-se para o povoado Alto do Moura, para ficar mais próximo ao centro de Caruaru.

Sua atividade como ceramista permanece desconhecida do grande público até 1947, quando o desenhista e educador Augusto Rodrigues (1913 - 1993) organiza no Rio de Janeiro a 1ª Exposição de Cerâmica Pernambucana, com diversas obras suas. Segue-se uma série de eventos que contribuem para torná-lo conhecido nacionalmente e são publicadas diversas reportagens sobre o artista, como a editada pelo Jornal de Letras em 1953, com textos de José Condé, e na Revista Esso, em 1959.
 
Em 1955, integra a exposição Arte Primitiva e Moderna Brasileiras, em Neuchatel, Suíça. O Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais e a Prefeitura de Caruaru editam o livro Vitalino, com texto do antropólogo René Ribeiro e fotografias de Marcel Gautherot (1910 - 1996) e Cecil Ayres. Nessa época, conhece Abelardo Rodrigues, arquiteto e colecionador, que forma um significativo acervo de peças do artista, mais tarde doadas para o Museu de Arte Popular, atual Museu do Barro de Caruaru.
 
Mestre Vitalino, em 1960, realiza viagem ao Rio de Janeiro e participa da Noite de Caruaru, organizada por intelectuais como os irmãos João Condé e José Condé, ocasião em que suas peças são leiloadas em benefício da construção do Museu de Arte Popular de Caruaru. Participa de programas de televisão e exibições musicais, comparece a eventos e recebe diversas homenagens, como Medalha Sílvio Romero. Nessa ocasião, a Rádio MEC realiza a gravação de seis músicas da banda de Vitalino, lançadas em disco pela Companhia de Defesa do Folclore Brasileiro na década de 1970. Em 1961, atendendo a pedido da Prefeitura de Caruaru, doa cerca de 250 peças ao Museu de Arte Popular, inaugurado nesse ano.
 
Em 1971, é inaugurada no Alto do Moura, no local onde o artista residiu, a Casa Museu Mestre Vitalino. No espaço, administrado pela família, estão expostas suas principais obras, além de objetos de uso pessoal, ferramentas de trabalho e o rústico forno a lenha em que fazia suas queimas.

Fonte: http://www.itaucultural.org.br
Mais informações no site:   http://culturanordestina.blogspot.com.br/2007/12/mestre-vitalino-biografia.html

Esculturas de Mestre Vitalino

 


 







 
 

sábado, 18 de agosto de 2012

Telas de Ivan Cruz - Brincadeiras de Criança




O artista Plástico Ivan Cruz nasceu em 1947 nos subúrbios do Rio de Janeiro, e brincava pelas ruas de seu bairro como toda criança...
Apesar de amante da Arte, enveredou-se pelo caminho do Direito e se formou em 1970, mas nunca deixando de lado a pintura, o que mostrou freqüentando a Sociedade Brasileira de Belas Artes nos anos 60 e visitas constantes ao MAM e ao Museu Nacional de Belas Artes. Em 1978 troca o sucesso financeiro do Rio pela beleza natural de Cabo Frio: o sol, o mar e seus frutos contagiam seu espírito.
De 1990 até hoje, Ivan Cruz pintou cerca de 600 quadros, retratando mais de 100 brincadeiras distintas, e chamou essa série de “Brincadeiras de Criança”, que cresceu de tal forma sua expressão e repercussão que se transformou em um projeto, pois passou a reunir em suas exposições não só os quadros, mas os brinquedos retratados, oficinas de brincadeiras e confecção de brinquedos, contadores de história, além de uma ambientação com músicas da época, como cantigas de roda...Tudo nascido do sonho, da saudade e da vontade de fazer com que todos voltassem a brincar e as crianças de hoje aprendam o verdadeiro espírito dessa arte que está sendo deixada de lado hoje em dia.

Arapuca

Bafo bafo


Crianças na Praça

Amarelinha e Boneca

Aviãozinho de papel

Bafo bafo

Balanço 1998

Bambolê II



Boneca com carrinho


 Barquinho de papel

 Bola de gude

Cavalinho e boneca

Cabo de guerra

Cabra-cega

Cabra cega - 2004

Cama de gato II

Cavalinho de pau e menina com boneca - 2004

Ciranda - 2005

Corrida de rolimâ - 2005

Currupinha

Jogando Pião - 2005

Marimba

Passaras

Jogando finca

Jogando Nente II

Jogando Peteca - 1998

Jogando triângulo

 
Jogando zepe

Patinete

Pé de lata II

Perna de pau e pé de lata II - 2004

Pique esconde

Rolando lata II

Pulando amarelinha - 1998

Pulando carniça

Pulando corda

Represa e barquinho de papel

Rolando aro

Rolando ioiô

Rolando pião III - 2004


Soltando balão tricolor

Soltando balão

Soltando bolinhas de sabão - 1999

Soltando pipa IV - 2005

Telefone de lata II - 2005



Mais informaçoes no site www.brincadeirasdecriancacom.br