quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Cadê o par?

 
Fonte:Revista Nova Escola

Adivinhe o que é?

 
Fonte:Revista Nova Escola

Percurso de Aventura

 
Fonte:Revista Nova Escola


 

Quem quer Jogar


Fonte:Revista Nova Escola

Espaço para Criar

Fonte: Revista Nova Escola

Faz de conta que...

 
Fonte: Revista Nova Escola
 

Esta é a Escola

 
Fonte: Revista Nova Escola

Cuidados com os Peixinhos

 
Fonte: Revista Nova Escola

Salada de Frutas, igual a de Casa

 
Fonte: Revista Nova Escola

Novo Repertório

Fonte: Revista Nova Escola

Brincos e Parlendas

 
Fonte: Revista Nova Escola

Que Som é Esse?

Fonte: Revista Nova Escola

A Natureza Fala

 
Fonte: Revista Nova Escola

Desenho Livre Para Começar

Fonte: Revista Nova Escola
 



Marca Registrada

 
Fonte: Revista Nova Escola

Rasgue e Cole

 
Fonte: Revista Nova Escola


Pontar e Despintar

Fonte: Revista Nova Escola

Caminhada Solidária

Fonte: Revista Nova Escola

Papai veio brincar

 
Fonte: Revista Nova Escola

Um pincel, muitos papeis.

 
Fonte: Revista Nova Escola

 

Como na Praia

 
Fonte: Revista Nova Escola

Chuvinha de Papel

 
Fonte: Revista Nova Escola

Cabaninha Transparente

 
Fonte: Revista Escola

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Obrigada! Pelas visitas!


O olhar de cada um de vocês é muito significativo para mim.

Muito obrigada pelos mais de 4 mil acessos!

  Desejo que cada coração esteja muito feliz
quanto o meu!
  e com isso poder compartilhar a partir dele, tantas outras  felicidades!
 
  Obrigada pela sus visita!
 
Claudinéia Barbosa.


 

sábado, 17 de novembro de 2012

Um Significado atribuído à Infância


Por Claudinéia Barbosa
azulestrelar@yahoo.com.br
 
Eu poderia dizer que os meus sentimentos de infância não foram considerados pela minha sociedade. As coisas que me tornava um ser significativamente infante, ou seja, que me causava prazer e me proporcionava descobertas, não foram vistas e nem diretamente consideradas como fatores importantes para minha formação, pelo menos pelos meus responsáveis mais próximos.

Olhar para as estrelas e muitas vezes sentir vontade de voltar para casa, não era apenas uma imaginação de criança. Cantar e brincar com a luz dos cristais ou sentir que eu também poderia ser leve e cintilante como as maravilhosas borboletas, também não foram fantásticas ideias. Tudo isso era o meu significado de ser humano expresso na infância. Todas as histórias que eu alterei o enredo, ou todos os desenhos em que representei com cores diferentes das coisas do mundo físico em que existimos, foram expressões de desejos que eu tinha, de trazer à tona a realidade em que eu vivia interiormente, para transformar a realidade na qual eu estava interagindo.

Quem sabe, alguém que me acompanhou pode pensar que talvez fosse somente “coisas de criança” e que quando eu viesse a crescer, seria como os adultos. Sim e eu cresci. E me tornei adulta. Mas não me tornei adulta como os adultos da época em que eu era criança. Tornei-me um ser adulto com as mesmas impressões interiores, com o mesmo sentimento de construção de pertencimento a um mundo. Mas sobretudo da minha identidade.

E na busca por construir um sentimento de pertencimento, procurei compreender as situações e para isso, questionava. Não havia outro modo de aprender sobre o mundo no qual eu vivia e estava crescendo, sem perguntar o porquê das coisas. E era triste pensar que nem sempre davam atenção para minhas perguntas. Restava-me observar, refletir ou discutir para descobrir como tudo e todos seguem um ciclo de situações ao longo de suas vidas e finalmente poder aprender a lidar com os meus sentimentos em relação a isso.

Segui o curso natural das coisas, como é a lógica da evolução. E como não pode ser diferente todas as gerações são o resultado evolutivo da sua geração ancestral. Eu sou. Considero-me. E repito que eu não poderia sobreviver se tivesse que continuar numa aldeia global onde o principal sentimento não fosse o amor incondicional a todas as criaturas.

Ainda me sinto profundamente ferida por saber que há pessoas que maltratam crianças e animais. Não que eu tivesse sido maltratada, mas porque hoje vejo isso acontecer. Crianças e animais são os seres mais sensíveis e indefesos em nosso orbe. Há uma linha fina entre os que já estão entre nós e os que virão estar conosco. Os que já estão conosco, estão sobre a nossa responsabilidade. No mais seremos os ancestrais da próxima geração, os que serão mais evoluídos que nós. Tão sensíveis! Quais canções contarão? Quais serão seus brinquedos ou animais favoritos? Quais serão os desejos interiores, que os nossos infantes vindouros expressarão nos enredos das histórias que irão contar? O que desejarão mudar quando estiverem desenhando?

O verdadeiro significado da infância é aquele que damos no sentir o que cada criança expressa no seu Aqui e Agora. É o sensível olhar que ver e sente a necessidade particular, que percebe a diversidade, a individualidade, a coletividade e o contexto; e que, contudo age carinhosamente e com conhecimento, compreendendo que a expressão do ser humano infante são germens do adulto em que se constituirá.

Hoje, estou adulta. Continuo cantando as canções que na minha infância significou tanto. Mas as- levo comigo para minha profissão. As árvores ou o sol azul que eu pintava, não significava que eu não gostava das coisas como elas são, mas eu queria dizer que há sempre a possibilidade de existir o diferente, e que precisava ser apreciado sem distinção, assim como nós os seres humanos. Porque na essência, todos nós somos capazes de amar e crescer. Minha forma de brincar com os cristais, não mudou. Evoluiu. As horas que eu ficava olhando a luz interior e as faces que refletiam, me ajudaram a ver as pessoas com quem eu convivo. Elas são para mim, cristais que refletem sua luz através da personalidade e das atitudes, cada um tem seu brilho. Os enredos que mudava nas histórias escritas, agora são as minhas projeções para mudar a nossa história. E eu ainda me sinto uma borboleta, em constante transformação, na auto-observação de ser leve e cintilante. Olhando sempre as estrelas, me lembrando de sempre, que alcançá-las significa evoluir.



Eu dedico duas canções para as duas pessoas mais importantes na minha vida.“Aquarela” pro meu Pai. E “Se essa rua fosse minha...” para minha Mãe.



 



[1] Parte do meu Memorial como requisito parcial de avaliação nos Componentes Curriculares - Pesquisa e Prática Pedagógica – Educação Infantil e Infância/ VI Semestre em Pedagogia: Docência e Gestão dos Processos Educativos/UNEB - Itaberaba-BA. 2011

Imagem 1. Anjo - http://www.KAGAYAstudio.com/
Imagem 2. Eu. Pintura que fiz no Encontro Formativo que realizamos com as Professoras de Educação Infantil da Rede Pública Municipal no I Semestre de 2012. 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A Margarida Friorenta e a Afetividade


A apreciação das crianças potencializa a nossa criatividade!*
Por Claudinéia Barbosa

Nos primeiro semestre de 2011, a diretora da nossa creche nos trouxe uma caixa com os novos livros que a nossa instituição recebeu do FNDE, entre os títulos, estava a história A margarida friorenta. Uma história liiiiiinnnda, que a Fernanda Lopes de Andrade escreveu, e a Lila Figueiredo ilustrou.

Comecei a ler e fiquei apaixonada! Ao refletir sobre a história e o envolvimento das personagens, desejei contar para as crianças, porque assim como eu, elas ficariam curiosas para saber por que a margarida tremia tanto. E também por sentir o quanto é importante estimular a afetividade. E vocês já podem imaginar que essa história entrou no meu planejamento pedagógico da semana seguinte.


Apresentei a história para as crianças da turma que eu estava mediando, comecei a ler de forma apaixonada. E em determinado ponto instiguei a curiosidade... Eles levantaram várias hipóteses sobre a tremedeira da margarida. Uns disseram que era medo, outros que era frio de resfriado, outros ainda afirmavam que a margarida tremia porque estava do lado de fora sozinha. Quando estavam instigados e cheios de hipóteses, eu continuei a leitura até o final. Muito lindo! Ficaram apaixonados também! Pediram para ler novamente.

Depois desse momento de leitura para as crianças, eu continuei à apresentar outras histórias que também envolviam, mas sempre me pediam para ler A margarida friorenta.



Um dia cheguei à seguinte conclusão. Não vou mais ler... Nós vamos contar a história... Aí nasceu a maquete para contar a história da margarida friorenta. A partir de então, eu contava a história utilizando a maquete e  quando as crianças pediam para contar novamente, eu as-convidava para contar, assim passaram contar também. Lindo de ver e ouvir, eram os enredos que criavam, mas preservavam o final era sempre lindo como na versão de Fernanda. Apaixonante!
 
*Fonte: Meu portifólio de registros I Semestre 2011, sobre a prática pedagógica.
 
Essa é a maquete para contar a história "A margarida friorenta"
 
 
A nossa representação em E.V.A.
da Margarida Friorenta
 
Daniel contando a história