quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Bruxas: Na cultura e nas histórias


 

É perceptível que para as crianças, a relação medo e aventura imaginária que se desencadeiam durante as reações no desenrolar das contações de jogos simbólicos permitidos na criação de história, tem significações para o seu desenvolvimento. Mas a conceituação atribuida ao uso da figura de um personagem cultural de forma que o denegrine precisam ser revistas.
Veja análise completa a partir do link:

http://interagiraquieagora.blogspot.com.br/p/como-estamos-falando-sobre-bruxas-para.html

Claudinéia Barbosa

Anime do Poema "A casa" de Vinícius de Moraes

 
 
 
 
Quando assisti essa animação achei muito legal e divertida!
Acho que as crianças vão se divertir com a criatividade
e imaginação da personagem!
O André Lieban caprichou!
 
Vocês podem encontrar outras no site:
 
Desejo instigar vocês!
Que tal discutirmos sobre o uso de audiovisuais na Educação Infantil?
Bjins com glíter!  Claudinéia

domingo, 21 de outubro de 2012

O Baú como recurso pedagógico no projeto de intervenção: Histórias Infantis Refletindo a Diversidade Cultural






Período de Intervenção - Estágio em 2010

Relato de Estágio na Educação Infantil


Claudinéia Barbosa
e Rute Barbosa[1]

 
Ler ou contar histórias para crianças é de
suma importância para o desenvolvimento integral das crianças. As histórias são ricas fontes de investigação, quando são trabalhadas de maneira que possibilitam a sensibilização, a imaginação, percepção, o senso crítico e criativo das crianças.
 
 
O Trabalho com leitura ou contação de histórias para crianças, sugere uma aula com estratégias lúdicas, o que a torna divertida e dinâmica. Além disso, aproxima da realidade inerente ao mundo infantil, ampliando e valorizando o processo de aquisição leitora de maneira prazerosa.  Dessa forma mostra que a função social da leitura precisa ser também um meio de comunicação e expressão da criatividade, da subjetividade e das emoções.

Nesta experiência um dos recursos potencialmente utilizado é o baú de histórias ou de fantasia, ou do que a nossa imaginação criar dentro das situações propostas. Dele pode sair um universo de possibilidades para o trabalho com as crianças. E serve como elemento para sensibilização de ações pedagógica, funcionando como um recurso cênico que pode ser utilizado para instigar a curiosidade das crianças, a partir de intervenções feitas pelos (as) mediadores fantasiados ou não, e é sempre feita através de uma situação teatral.

Nas nossas ações enquanto regentes durante o estágio com Educação Infantil em 2010, minha parceira e eu, procuramos não alterar a rotina já construída pelas professoras e pela turma, por percebermos que dentro de sua proposta, a organização contempla tempo e espaços adequados para o trabalho com as crianças deste grupo. Segundo o que menciona o RCNEI[2] (p. 58) “A organização dos espaços e dos materiais se constitui em um instrumento fundamental para a prática educativa com crianças pequenas.” Assim, nossa proposta de intervenção foi desenvolvida de acordo com a proposta pedagógica da instituição, sendo elaborado um projeto integrado a partir da temática central Histórias infantis refletindo a diversidade cultural.
Considerando os Eixos de conhecimentos[3]da Matriz Curricular da Educação Infantil. Propomos uma metodologia que nos permitiu envolver os momentos de leituras e da construção de recurso que auxiliassem a contação de histórias pelas crianças aos conteúdos a serem estudados, envolvendo de jogos, tendo como base teórica os autores Olga Reverbel e Peter Slade. Promovendo momentos específicos em que as crianças estiveram em contato com diversos livros, elementos cênicos, diferentes formas de ouvir, contar e apreciar histórias colocando as emoções, o corpo e movimento em cena. E também outros momentos em que elas puderam relacionar as histórias com as suas experiências. Com o objetivo de contextualizar os conhecimentos adquiridos com as vivências das crianças, trazendo o estudo de conteúdos específicos integrando os eixos.



 "Ver e ouvir a história, é olhar o outro, é ver, ouvir e julgá-lo. É sentir as emoções que o outro provoca. Dramatizar ou contar é ser o outro, é viver, falar e ser o outro. É sentir as emoções como se fosse o outro. Isso é aprender de forma sinestésica, a que atinge diretamente o ser em seus sentidos e emoções, fazendo mudar suas atitudes por efeito catarse ou empatia. Eis a essência do Teatro na Educação!"
Percebemos o quanto as crianças produzem em termos de conhecimentos, revelando através da expressiva criatividade e oralidade, suas interpretações e ideias geradas a partir do que as histórias e suas entrelinhas permitem descobrir. O mundo de encantamento se faz presente ou funciona como ponte dando bases para elaborar argumentos, críticas e propor soluções. Permitindo que reflitam da mesma forma em situações cotidianas e vivenciadas por cada um.

Contudo, o trabalho de sensibilização no processo de aquisição de leituras, principalmente na Educação Infantil, vem sendo uma prática que tem envolvido não só a escola, mas ações sociais outras, incentivando os profissionais da educação, famílias e sociedade em geral, através da mídia, sobre a importância da construção desse conhecimento.

A construção de recursos como apoio para momentos de leituras e contação de histórias ainda é um desafio, o que não significa que não possa ser uma realidade garantida pelas professoras. Há ainda uma questão de demanda de tempo e espaço para as ações de coordenação, elaboração, planejamento e construção para esse trabalho prático.
 

Referências
 

REVERBEL, Olga. Jogos Teatrais na Escola: Atividades Globais de Expressão. 1. ed. (Série Pensamento e Ação para o Magistério). São Paulo: Scipione, 2006.

SLADE, Peter. O jogo dramático infantil. Tradução Tatiana Belinky. Direção de edição Fanny Abramovich). São Paulo: Sumus, 1978.

Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
DUARTE JÚNIOR, João Francisco, 1953 – Por que arte-educação?6. ed. (Coleção Ágere). Campinas, SP: Papirus, 1991.
 
LOWENFELD, Vitor. BRITTAIN, W. L. O Significado de Arte para a Educação. In: Desenvolvimento da Capacidade Criadora. São Paulo: Mestre Jou, 1970.

[1]Graduandas do Curso de Pedagogia– Habilitação, Docência e Gestão dos Processos Educativos, cursando VI semestre na Universidade do Estado da Bahia – Desp. de Educação Campus XIII –(UNEB - DEDC- XIII) – Itaberaba - BA.
 
[2]Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil Vol. 1 – 1998
[3]Identidade e Autonomia, Movimento, Música, Artes Visuais, Natureza e Sociedade, Linguagem Oral e Escrita e Matémática.
 

 


 

 

 



 
 

[1]Graduandas do Curso de Pedagogia– Habilitação, Docência e Gestão dos Processos Educativos, cursando VI semestre na Universidade do Estado da Bahia – Desp. de Educação Campus XIII –(UNEB - DEDC- XIII) – Itaberaba - BA.
[2]Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil Vol. 1 – 1998.
[3]Identidade e Autonomia, Movimento, Música, Artes Visuais, Natureza e Sociedade, Linguagem Oral e Escrita e Matémática.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Aos Mestres com Carinho!


Declaração dos Direitos das Crianças




1º Princípio – Todas as crianças são credoras destes direitos, sem distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, condição social ou nacionalidade, quer sua ou de sua família. 
2º Princípio – A criança tem o direito de ser compreendida e protegida, e devem ter oportunidades para seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, de forma sadia e normal e em condições de liberdade e dignidade. As leis devem levar em conta os melhores interesses da criança.
3º Princípio – Toda criança tem direito a um nome e a uma nacionalidade.
4º Princípio – A criança tem direito a crescer e criar-se com saúde, alimentação, habitação, recreação e assistência médica adequadas, e à mãe devem ser proporcionados cuidados e proteção especiais, incluindo cuidados médicos antes e depois do parto.
5º Princípio - A criança incapacitada física ou mentalmente tem direito à educação e cuidados especiais.
6º Princípio – A criança tem direito ao amor e à compreensão, e deve crescer, sempre que possível, sob a proteção dos pais, num ambiente de afeto e de segurança moral e material para desenvolver a sua personalidade. A sociedade e as autoridades públicas devem propiciar cuidados especiais às crianças sem família e àquelas que carecem de meios adequados de subsistência. É desejável a prestação de ajuda oficial e de outra natureza em prol da manutenção dos filhos de famílias numerosas.
7º Princípio – A criança tem direito à educação, para desenvolver as suas aptidões, sua capacidade para emitir juízo, seus sentimentos, e seu senso de responsabilidade moral e social. Os melhores interesses da criança serão a diretriz a nortear os responsáveis pela sua educação e orientação; esta responsabilidade cabe, em primeiro lugar, aos pais. A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando os propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito.
8º Princípio - A criança, em quaisquer circunstâncias, deve estar entre os primeiros a receber proteção e socorro.
9º Princípio – A criança gozará proteção contra quaisquer formas de negligência, abandono, crueldade e exploração. Não deve trabalhar quando isto atrapalhar a sua educação, o seu desenvolvimento e a sua saúde mental ou moral.
10º Princípio – A criança deve ser criada num ambiente de compreensão, de tolerância, de amizade entre os povos, de paz e de fraternidade universal e em plena consciência que seu esforço e aptidão devem ser postos a serviço de seus semelhantes.




 

 
 

 
 



 
 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Culturas Infantis


 
Oi Pessoal!

 As discussões sobre cultura infantil estão em evidência atualmente. Isso é muito bom!

Mostra o quanto estamos incomodados com o assunto e principalmente preocupados em como estamos oferecendo esse espaço para a apreciação, participação, construção e expressão das crianças.

O que tem sido culturalmente produzido para apreciação infantil? E o que as crianças têm expressado enquanto cultura própria?

Estive no IV Encontro Intermunicipal de Educação em Feira de Santana, e tive a satisfação de encontrar com Nélio Spréa[1], apresentando um trabalho muito interessante em relação a essa temática.



 Não deixem de conferir também:





[1] Nélio Spréa é educador e produtor cultural. Fundador da Parabolé Educação e Cultura, empresa que desenvolve projetos culturais e educacionais ligados à infância, à formação de professores, à divulgação da cultura brasileira, além de trabalhos específicos na área corporativa ligados ao resgate criativo.
 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Mestre Vitalino



                                                  Mestre Vitalino (1909 - 1963)
Vitalino Pereira dos Santos (Ribeira dos Campos, Caruaru PE 1909 - Alto do Moura, Caruaru 1963). Ceramista popular e músico. Filho de lavradores, ainda criança começa a modelar pequenos animais com as sobras do barro usado por sua mãe na produção de utensílios domésticos, para serem vendidos na feira de Caruaru. Ele cria, na década de 1920, a banda Zabumba Vitalino, da qual é o tocador de pífano principal. Muda-se para o povoado Alto do Moura, para ficar mais próximo ao centro de Caruaru.

Sua atividade como ceramista permanece desconhecida do grande público até 1947, quando o desenhista e educador Augusto Rodrigues (1913 - 1993) organiza no Rio de Janeiro a 1ª Exposição de Cerâmica Pernambucana, com diversas obras suas. Segue-se uma série de eventos que contribuem para torná-lo conhecido nacionalmente e são publicadas diversas reportagens sobre o artista, como a editada pelo Jornal de Letras em 1953, com textos de José Condé, e na Revista Esso, em 1959.
 
Em 1955, integra a exposição Arte Primitiva e Moderna Brasileiras, em Neuchatel, Suíça. O Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais e a Prefeitura de Caruaru editam o livro Vitalino, com texto do antropólogo René Ribeiro e fotografias de Marcel Gautherot (1910 - 1996) e Cecil Ayres. Nessa época, conhece Abelardo Rodrigues, arquiteto e colecionador, que forma um significativo acervo de peças do artista, mais tarde doadas para o Museu de Arte Popular, atual Museu do Barro de Caruaru.
 
Mestre Vitalino, em 1960, realiza viagem ao Rio de Janeiro e participa da Noite de Caruaru, organizada por intelectuais como os irmãos João Condé e José Condé, ocasião em que suas peças são leiloadas em benefício da construção do Museu de Arte Popular de Caruaru. Participa de programas de televisão e exibições musicais, comparece a eventos e recebe diversas homenagens, como Medalha Sílvio Romero. Nessa ocasião, a Rádio MEC realiza a gravação de seis músicas da banda de Vitalino, lançadas em disco pela Companhia de Defesa do Folclore Brasileiro na década de 1970. Em 1961, atendendo a pedido da Prefeitura de Caruaru, doa cerca de 250 peças ao Museu de Arte Popular, inaugurado nesse ano.
 
Em 1971, é inaugurada no Alto do Moura, no local onde o artista residiu, a Casa Museu Mestre Vitalino. No espaço, administrado pela família, estão expostas suas principais obras, além de objetos de uso pessoal, ferramentas de trabalho e o rústico forno a lenha em que fazia suas queimas.

Fonte: http://www.itaucultural.org.br
Mais informações no site:   http://culturanordestina.blogspot.com.br/2007/12/mestre-vitalino-biografia.html

Esculturas de Mestre Vitalino

 


 







 
 

sábado, 18 de agosto de 2012

Telas de Ivan Cruz - Brincadeiras de Criança




O artista Plástico Ivan Cruz nasceu em 1947 nos subúrbios do Rio de Janeiro, e brincava pelas ruas de seu bairro como toda criança...
Apesar de amante da Arte, enveredou-se pelo caminho do Direito e se formou em 1970, mas nunca deixando de lado a pintura, o que mostrou freqüentando a Sociedade Brasileira de Belas Artes nos anos 60 e visitas constantes ao MAM e ao Museu Nacional de Belas Artes. Em 1978 troca o sucesso financeiro do Rio pela beleza natural de Cabo Frio: o sol, o mar e seus frutos contagiam seu espírito.
De 1990 até hoje, Ivan Cruz pintou cerca de 600 quadros, retratando mais de 100 brincadeiras distintas, e chamou essa série de “Brincadeiras de Criança”, que cresceu de tal forma sua expressão e repercussão que se transformou em um projeto, pois passou a reunir em suas exposições não só os quadros, mas os brinquedos retratados, oficinas de brincadeiras e confecção de brinquedos, contadores de história, além de uma ambientação com músicas da época, como cantigas de roda...Tudo nascido do sonho, da saudade e da vontade de fazer com que todos voltassem a brincar e as crianças de hoje aprendam o verdadeiro espírito dessa arte que está sendo deixada de lado hoje em dia.

Arapuca

Bafo bafo


Crianças na Praça

Amarelinha e Boneca

Aviãozinho de papel

Bafo bafo

Balanço 1998

Bambolê II



Boneca com carrinho


 Barquinho de papel

 Bola de gude

Cavalinho e boneca

Cabo de guerra

Cabra-cega

Cabra cega - 2004

Cama de gato II

Cavalinho de pau e menina com boneca - 2004

Ciranda - 2005

Corrida de rolimâ - 2005

Currupinha

Jogando Pião - 2005

Marimba

Passaras

Jogando finca

Jogando Nente II

Jogando Peteca - 1998

Jogando triângulo

 
Jogando zepe

Patinete

Pé de lata II

Perna de pau e pé de lata II - 2004

Pique esconde

Rolando lata II

Pulando amarelinha - 1998

Pulando carniça

Pulando corda

Represa e barquinho de papel

Rolando aro

Rolando ioiô

Rolando pião III - 2004


Soltando balão tricolor

Soltando balão

Soltando bolinhas de sabão - 1999

Soltando pipa IV - 2005

Telefone de lata II - 2005



Mais informaçoes no site www.brincadeirasdecriancacom.br