sexta-feira, 23 de novembro de 2012
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Obrigada! Pelas visitas!
O olhar de cada um de vocês é muito significativo para mim.
Desejo que cada coração esteja muito feliz
quanto o meu!
e com isso poder compartilhar a partir dele, tantas outras felicidades!
Obrigada pela sus visita!
Claudinéia Barbosa.
sábado, 17 de novembro de 2012
Um Significado atribuído à Infância
Eu
poderia dizer que os meus sentimentos de infância não foram considerados pela
minha sociedade. As coisas que me tornava um ser significativamente infante, ou
seja, que me causava prazer e me proporcionava descobertas, não foram vistas e
nem diretamente consideradas como fatores importantes para minha formação, pelo
menos pelos meus responsáveis mais próximos.
Olhar
para as estrelas e muitas vezes sentir vontade de voltar para casa, não era
apenas uma imaginação de criança. Cantar e brincar com a luz dos cristais ou
sentir que eu também poderia ser leve e cintilante como as maravilhosas
borboletas, também não foram fantásticas ideias. Tudo isso era o meu
significado de ser humano expresso na infância. Todas as histórias que eu
alterei o enredo, ou todos os desenhos em que representei com cores diferentes
das coisas do mundo físico em que existimos, foram expressões de desejos que eu
tinha, de trazer à tona a realidade em que eu vivia interiormente, para
transformar a realidade na qual eu estava interagindo.
Quem
sabe, alguém que me acompanhou pode pensar que talvez fosse somente “coisas de
criança” e que quando eu viesse a crescer, seria como os adultos. Sim e eu
cresci. E me tornei adulta. Mas não me tornei adulta como os adultos da época
em que eu era criança. Tornei-me um ser adulto com as mesmas impressões
interiores, com o mesmo sentimento de construção de pertencimento a um mundo. Mas
sobretudo da minha identidade.
E na
busca por construir um sentimento de pertencimento, procurei compreender as
situações e para isso, questionava. Não havia outro modo de aprender sobre o
mundo no qual eu vivia e estava crescendo, sem perguntar o porquê das coisas. E
era triste pensar que nem sempre davam atenção para minhas perguntas. Restava-me
observar, refletir ou discutir para descobrir como tudo e todos seguem um ciclo
de situações ao longo de suas vidas e finalmente poder aprender a lidar com os
meus sentimentos em relação a isso.
Segui
o curso natural das coisas, como é a lógica da evolução. E como não pode ser
diferente todas as gerações são o resultado evolutivo da sua geração ancestral.
Eu sou. Considero-me. E repito que eu não poderia sobreviver se tivesse que
continuar numa aldeia global onde o principal sentimento não fosse o amor
incondicional a todas as criaturas.
Ainda
me sinto profundamente ferida por saber que há pessoas que maltratam crianças e
animais. Não que eu tivesse sido maltratada, mas porque hoje vejo isso
acontecer. Crianças e animais são os seres mais sensíveis e indefesos em nosso
orbe. Há uma linha fina entre os que já estão entre nós e os que virão estar
conosco. Os que já estão conosco, estão sobre a nossa responsabilidade. No mais
seremos os ancestrais da próxima geração, os que serão mais evoluídos que nós. Tão
sensíveis! Quais canções contarão? Quais serão seus brinquedos ou animais
favoritos? Quais serão os desejos interiores, que os nossos infantes vindouros
expressarão nos enredos das histórias que irão contar? O que desejarão mudar
quando estiverem desenhando?
O
verdadeiro significado da infância é aquele que damos no sentir o que cada
criança expressa no seu Aqui e Agora. É o sensível olhar que ver e sente a
necessidade particular, que percebe a diversidade, a individualidade, a
coletividade e o contexto; e que, contudo age carinhosamente e com
conhecimento, compreendendo que a expressão do ser humano infante são germens
do adulto em que se constituirá.
[1]
Parte do meu Memorial como requisito parcial de avaliação nos Componentes
Curriculares - Pesquisa e Prática Pedagógica – Educação Infantil e Infância/ VI
Semestre em Pedagogia: Docência e Gestão dos Processos Educativos/UNEB -
Itaberaba-BA. 2011
Imagem 1. Anjo - http://www.KAGAYAstudio.com/
Imagem 2. Eu. Pintura que fiz no Encontro Formativo que realizamos com as Professoras de Educação Infantil da Rede Pública Municipal no I Semestre de 2012.
Imagem 2. Eu. Pintura que fiz no Encontro Formativo que realizamos com as Professoras de Educação Infantil da Rede Pública Municipal no I Semestre de 2012.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
A Margarida Friorenta e a Afetividade
A apreciação das crianças potencializa a nossa
criatividade!*
Por Claudinéia Barbosa
Nos primeiro semestre de 2011,
a diretora da nossa creche nos trouxe uma caixa com os novos livros que a nossa
instituição recebeu do FNDE, entre os títulos, estava a história A margarida
friorenta. Uma história liiiiiinnnda, que a Fernanda Lopes de Andrade escreveu,
e a Lila Figueiredo ilustrou.
Comecei a ler e fiquei
apaixonada! Ao refletir sobre a história e o envolvimento das personagens, desejei
contar para as crianças, porque assim como eu, elas ficariam curiosas para
saber por que a margarida tremia tanto. E também por sentir o quanto é
importante estimular a afetividade. E vocês já podem imaginar que essa história
entrou no meu planejamento pedagógico da semana seguinte.
Apresentei a história para
as crianças da turma que eu estava mediando, comecei a ler de forma apaixonada.
E em determinado ponto instiguei a curiosidade... Eles levantaram várias
hipóteses sobre a tremedeira da margarida. Uns disseram que era medo, outros
que era frio de resfriado, outros ainda afirmavam que a margarida tremia porque
estava do lado de fora sozinha. Quando estavam instigados e cheios de
hipóteses, eu continuei a leitura até o final. Muito lindo! Ficaram apaixonados
também! Pediram para ler novamente.
Depois desse momento de leitura
para as crianças, eu continuei à apresentar outras histórias que também
envolviam, mas sempre me pediam para ler A margarida friorenta.
Um dia cheguei à seguinte
conclusão. Não vou mais ler... Nós vamos contar a história... Aí nasceu a
maquete para contar a história da margarida friorenta. A partir de então, eu
contava a história utilizando a maquete e quando as crianças pediam para
contar novamente, eu as-convidava para contar, assim passaram contar também.
Lindo de ver e ouvir, eram os enredos que criavam, mas preservavam o final era sempre lindo como na versão de Fernanda. Apaixonante!
*Fonte: Meu portifólio de registros I Semestre 2011, sobre a prática pedagógica.
Essa é a maquete para contar a história "A margarida friorenta"
A nossa representação em E.V.A. da Margarida Friorenta |
Daniel contando a história |
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Bruxas: Na cultura e nas histórias
É perceptível que para as crianças, a relação medo e aventura imaginária
que se desencadeiam durante as reações no desenrolar das contações de jogos
simbólicos permitidos na criação de história, tem significações para o seu
desenvolvimento. Mas a conceituação atribuida ao uso da figura de um personagem
cultural de forma que o denegrine precisam ser revistas.
Veja análise completa a partir do link:http://interagiraquieagora.blogspot.com.br/p/como-estamos-falando-sobre-bruxas-para.html
Claudinéia Barbosa
Anime do Poema "A casa" de Vinícius de Moraes
Quando
assisti essa animação achei muito legal e divertida!
Acho
que as crianças vão se divertir com a criatividade
e imaginação da personagem!
O
André Lieban caprichou!
Vocês
podem encontrar outras no site:
Desejo
instigar vocês!
Que
tal discutirmos sobre o uso de audiovisuais na Educação Infantil?
Bjins
com glíter! Claudinéia
domingo, 21 de outubro de 2012
O Baú como recurso pedagógico no projeto de intervenção: Histórias Infantis Refletindo a Diversidade Cultural
Período de Intervenção - Estágio em 2010
|
Relato de Estágio na Educação Infantil
Ler
ou contar histórias para crianças é de
suma importância para o desenvolvimento
integral das crianças. As histórias são ricas fontes de investigação, quando
são trabalhadas de maneira que possibilitam a sensibilização, a imaginação,
percepção, o senso crítico e criativo das crianças.
O
Trabalho com leitura ou contação de histórias para crianças, sugere uma aula com
estratégias lúdicas, o que a torna divertida e dinâmica. Além disso, aproxima
da realidade inerente ao mundo infantil, ampliando e valorizando o processo de
aquisição leitora de maneira prazerosa.
Dessa forma mostra que a função social da leitura precisa ser também um meio
de comunicação e expressão da criatividade, da subjetividade e das emoções.
Nesta experiência um dos recursos potencialmente utilizado é o baú de histórias ou de fantasia, ou do que a nossa imaginação criar dentro das situações propostas. Dele pode sair um universo de possibilidades para o trabalho com as crianças. E serve como elemento para sensibilização de ações pedagógica, funcionando como um recurso cênico que pode ser utilizado para instigar a curiosidade das crianças, a partir de intervenções feitas pelos (as) mediadores fantasiados ou não, e é sempre feita através de uma situação teatral.
Nesta experiência um dos recursos potencialmente utilizado é o baú de histórias ou de fantasia, ou do que a nossa imaginação criar dentro das situações propostas. Dele pode sair um universo de possibilidades para o trabalho com as crianças. E serve como elemento para sensibilização de ações pedagógica, funcionando como um recurso cênico que pode ser utilizado para instigar a curiosidade das crianças, a partir de intervenções feitas pelos (as) mediadores fantasiados ou não, e é sempre feita através de uma situação teatral.
Nas nossas ações enquanto regentes
durante o estágio com Educação Infantil em 2010, minha parceira e eu,
procuramos não alterar a rotina já construída pelas professoras e pela turma,
por percebermos que dentro de sua proposta, a organização contempla tempo e
espaços adequados para o trabalho com as crianças deste grupo. Segundo o que
menciona o RCNEI[2]
(p. 58) “A organização dos espaços
e dos materiais se constitui em um instrumento fundamental para a prática
educativa com crianças pequenas.” Assim, nossa proposta de
intervenção foi desenvolvida de acordo com a proposta pedagógica da
instituição, sendo elaborado um projeto integrado a partir da temática central Histórias infantis refletindo a diversidade
cultural.
Considerando os Eixos de conhecimentos[3]da Matriz Curricular da Educação Infantil. Propomos uma metodologia que nos permitiu envolver os momentos de leituras e da construção de recurso que auxiliassem a contação de histórias pelas crianças aos conteúdos a serem estudados, envolvendo de jogos, tendo como base teórica os autores Olga Reverbel e Peter Slade. Promovendo momentos específicos em que as crianças estiveram em contato com diversos livros, elementos cênicos, diferentes formas de ouvir, contar e apreciar histórias colocando as emoções, o corpo e movimento em cena. E também outros momentos em que elas puderam relacionar as histórias com as suas experiências. Com o objetivo de contextualizar os conhecimentos adquiridos com as vivências das crianças, trazendo o estudo de conteúdos específicos integrando os eixos.
Percebemos o quanto as crianças produzem em termos de conhecimentos, revelando através da expressiva criatividade e oralidade, suas interpretações e ideias geradas a partir do que as histórias e suas entrelinhas permitem descobrir. O mundo de encantamento se faz presente ou funciona como ponte dando bases para elaborar argumentos, críticas e propor soluções. Permitindo que reflitam da mesma forma em situações cotidianas e vivenciadas por cada um.
Contudo, o trabalho de sensibilização no processo de aquisição de leituras, principalmente na Educação Infantil, vem sendo uma prática que tem envolvido não só a escola, mas ações sociais outras, incentivando os profissionais da educação, famílias e sociedade em geral, através da mídia, sobre a importância da construção desse conhecimento.
Considerando os Eixos de conhecimentos[3]da Matriz Curricular da Educação Infantil. Propomos uma metodologia que nos permitiu envolver os momentos de leituras e da construção de recurso que auxiliassem a contação de histórias pelas crianças aos conteúdos a serem estudados, envolvendo de jogos, tendo como base teórica os autores Olga Reverbel e Peter Slade. Promovendo momentos específicos em que as crianças estiveram em contato com diversos livros, elementos cênicos, diferentes formas de ouvir, contar e apreciar histórias colocando as emoções, o corpo e movimento em cena. E também outros momentos em que elas puderam relacionar as histórias com as suas experiências. Com o objetivo de contextualizar os conhecimentos adquiridos com as vivências das crianças, trazendo o estudo de conteúdos específicos integrando os eixos.
"Ver e ouvir a história, é olhar o outro, é ver, ouvir e julgá-lo. É sentir as emoções que o outro provoca. Dramatizar ou contar é ser o outro, é viver, falar e ser o outro. É sentir as emoções como se fosse o outro. Isso é aprender de forma sinestésica, a que atinge diretamente o ser em seus sentidos e emoções, fazendo mudar suas atitudes por efeito catarse ou empatia. Eis a essência do Teatro na Educação!"
A construção de recursos como apoio para momentos de leituras e contação de histórias ainda é um desafio, o que não significa que não possa ser uma realidade garantida pelas professoras. Há ainda uma questão de demanda de tempo e espaço para as ações de coordenação, elaboração, planejamento e construção para esse trabalho prático.
Referências
REVERBEL, Olga. Jogos Teatrais na Escola: Atividades Globais de Expressão. 1. ed. (Série Pensamento e Ação para o Magistério). São Paulo: Scipione, 2006.
SLADE, Peter. O jogo dramático infantil. Tradução Tatiana Belinky. Direção de edição Fanny Abramovich). São Paulo: Sumus, 1978.
Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
DUARTE JÚNIOR, João Francisco, 1953 – Por que arte-educação?6. ed. (Coleção Ágere). Campinas, SP: Papirus, 1991.
LOWENFELD, Vitor. BRITTAIN, W. L. O Significado de Arte para a Educação. In: Desenvolvimento da Capacidade Criadora. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
[1]Graduandas do Curso de Pedagogia– Habilitação, Docência e Gestão dos Processos Educativos, cursando VI semestre na Universidade do Estado da Bahia – Desp. de Educação Campus XIII –(UNEB - DEDC- XIII) – Itaberaba - BA.
[2]Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil Vol. 1 – 1998
[3]Identidade e Autonomia, Movimento, Música, Artes Visuais, Natureza e Sociedade, Linguagem Oral e Escrita e Matémática.
[1]Graduandas do Curso de Pedagogia– Habilitação, Docência e Gestão dos Processos Educativos, cursando VI semestre na Universidade do Estado da Bahia – Desp. de Educação Campus XIII –(UNEB - DEDC- XIII) – Itaberaba - BA.
[2]Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil Vol. 1 – 1998.
[3]Identidade e Autonomia, Movimento, Música, Artes Visuais, Natureza e Sociedade, Linguagem Oral e Escrita e Matémática.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Declaração dos Direitos das Crianças
Assinar:
Postagens (Atom)