quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Como estamos falando sobre bruxas para as crianças?



Bruxas nas Culturas e nas Histórias!!!!!

Por Claudinéia Barbosa
Análise*
 
Origem das Bruxas:
Breve Histórico

Bruxa em sânscrito significa “mulher sábia”. Constam relatos de que elas existam desde os primórdios da humanidade. A primeira demonstração da arte de devoção foi encontrada em cavernas do período neolítico, onde havia ilustrações dos rituais de adoração às deusas da fertilidade dos povos primitivos. Cultuam a natureza feminina da criação e realizam rituais considerados sagrados em seus costumes e crenças. Civilizações como celtas e druidas entre outras, são as mais referendadas sobre as culturas das bruxas constituindo um modo de vida considerado pagão por ter registros datados antes da chamada era cristã.

Considerada um modo de vida, a Bruxaria ou Wicca é característica cultural e religiosa de alguns países europeus, os quais são originários dos povos Druidas e Celtas. No contexto religioso, eram sacerdotes e sacerdotisas dedicados ao aspecto feminino da divindade, a deusa mãe. Rituais de caça e cerimônias de cura sempre estiveram presentes nos símbolos e metáforas de cada cultura. A figura feminina tinha um papel preponderante.

Na Grã-Bretanha as sacerdotisas druidas e celtas estavam divididas em três classes: As que viviam em conventos num regime de celibato. As outras duas classes, que eram das sacerdotisas, podiam se casar e viver nos templos ou com os maridos e família.

Com a era do cristianismo, foram denominadas “Bruxas” significando seres heréticos, demoníacos e foram perseguidas por muito tempo. As bruxas foram implacavelmente caçadas durante a inquisição na Idade Média. Um dos métodos usados pelos inquisidores para identificar uma bruxa nos julgamentos do considerado Santo Ofício consistia na comparação do peso da com o peso de uma Bíblia gigante. Aquelas que fossem mais leves eram consideradas bruxas, pois dizia-se que as bruxas adquiriam uma leveza sobrenatural. Princípios como crença na reencarnação e comunicação com o mundo invisível e praticas holísticas de curas eram condenações do ponto de vista dos que queriam instituir o poder.

A Arte das Bruxas como era feita antes é chamada de Bruxaria Tradicional, ainda remanescendo até os dias atuais em grupos seletos, via de regra ocultos. Hoje também pode-se encontrar uma vasta quantidade de livros e sites que explicam a "Antiga Religião" mas geralmente se tratam de Wicca. Os rituais wiccanos contêm elementos simbólicos como o círculo, o pentagrama, a estrela de três pontas relativa a Deusa que é geralmente retratada como uma Deusa tríplice, sendo cultuada em seus três aspectos a virgindade, a fertilidade e a sabedoria; e com as energias da natureza por exemplo, os quatro elementos. Bruxas e bruxos consideram o axioma Faça como quiser, sem prejudicar ninguém” que é a lei universal de causa e efeitos.
Análise: Como a Bruxa tem sido representada nos contos?


A afirmativa de existência de bruxas à forma retratada em registros da Idade Média, incluindo histórias infantis que permaneceram em evidência até os dias atuais, admite-se uma ressalva: elas parecem ter existido apenas no imaginário popular como uma velha louca por feitiços enigmáticos, surgidas na esteira de uma época dominada por medos. Distorcendo qualquer manifestação analítica ou mesmo a crença na existência de um modo de vida baseado em princípios como crença na reencarnação e comunicação com o mundo invisível e práticas holísticas de curas os quais incluem rituais simbólicos que motivasse a auto observação e elevação pessoal e grupal.

Assim, no imaginário popular a bruxa é concebida como uma mulher velha, nariguda e encarquilhada, exímia e contumaz manipuladora de magia negra e dotada de uma gargalhada terrível, perpetua-se nas histórias e contos em grande parte da nações. Alimentando e ampliando o preconceito com civilizações e seus princípios, atribuindo a essa figura cultural, valores inferiorizados. Demonstrando falta de respeito à diversidade, criando uma cultura de conceitos estereótipados e vazia de sentimentos. Que antes de compreender um processo antropológico, aprende a estigmatizar e repetir pontos de vistas proconceituoso.

É perceptível que para as crianças, a relação medo e aventura imaginária que se desencadeiam durante as reações no desenrolar das contações de jogos simbólicos permitidos na criação de história, tem significações para o seu desenvolvimento. Mas a conceituação atribuida ao uso da figura de um personagem cultural de forma que o denegrine é inconcebível. Semelhante processo vem ocorrendo com a figura do negro, com a figura nordestina, com padrões estéticos e de gênero enfim. Construções criativas que seduzem e estimulam o universo imaginário infanto-juvenil, mas que (as vezes sutilmente) é prejudicial à uma figura que tem valor cultural próprio.
 
*Temática: Análise e crítica sobre os personagens na literatura infantil. Título: A figura da bruxa nos contos de fadas - Atividade solicitada pela professora Antonilde Santos Almeida como requisito parcial de avaliação do Componente Curricular: Literatura Infanto-juvenil, VII Semestre do Curso Pedagogia: Habilitação em Docência e Gestão dos Processos Educativos – UNEB/DEDC-XIII - Itaberaba-BA. 2011.1

Celtas e Druidas: História e Cultura

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Lis visita as crianças e conta a história da Margarida Friorenta!

Oi pessoal!!! Que Semana Gostosa, não é?!!!!
Claro!!! Que não poderia ser diferente!
 
Estamos no mês especial de festas para as crianças!
 
Visitando algumas instituições de Educação Infantil esta semana levei
a Boneca Flor de Lis (Lis) para contar a história 
“A Margarida Friorenta[1] para as crianças.

Foi muito fofo e gostoso!
Eu queria compartilhar com vocês vejam alguns momentos:
 
 
 
 

Centro Infantil Comunitário


 
Grande abraço para todas as Crianças e Equipe Pedagógica!
 Hum m! A Lis adorou o algodão doce!
 
 

Pré Escola Aloísio Sampaio




Beijinhos para as crianças e parabéns para a Equipe Pedagógica
Pelo lindo produto final do Projeto de Parlendas! Fiquei apaixonada!

 

 
Escola Luiz Viana Filho


 
Que legal reencontar você Paulinho!!!




E você também Ian!
 
 
Uma surpresa super animada!
Grande abraço para a Equipe Pedagógica!
 

 
 
Cheche Paraíso da Criança



A Margarida Friorenta é uma história linda e nos permite refletir e expressar sobre diferentes fomas e momentos a afetividade.

 
 
A construção dessa maquete foi inspirada na minha inesquecível
turma de maternal em 2011.
 
Veja como tudo começou:
 
Beijinhos Especial para minha inesquecível turma de 2011!






[1]Autora Fernanda Lopes de Almeida


 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Contação de História na Biblioteca Municipal de Educação


 Hum m! Momentos Instigantes na Semana Especial das Crianças!!!

Vim eu compartilhar com vocês uma coisa intrigante e instigante!!! 
Contei a história "A Fada Dia e o Duende Mante" de Kalypsa Britto
Através do Projeto "DE CONTO EM CONTO LEIO  E RECONTO..." que está sendo desenvolvido na Biblioteca Municipal Antônio Dias de Andrade, para crianças das Creches e Pré Escolas da Rede Municipal de Educação.


Visita das Crianças e Equipe Pedagógica da Creche Paraíso da Criança


Técnica de Contação: Palitoches... Construídos por Hilson Ramos (Inho)

Personagens: O Duende Mante e  a Fada Dia


Interessante iniciativa!
Incentivar a leitura e fruição da literatura é um dos objetivos desse projeto, assim como possibilitar às crianças momentos de divertimento e prazer na apreciação e audição de história e músicas.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Adaptação Escolar


Equipe Pedagógica e Família:
Lidando com a adaptação da criança pequena na escola.[1]

 
 
Psicologia Escolar na Educação Infantil
Claudinéia da Silva Barbosa[2]
 
As transformações sociais tem levado a família a passar por mudanças cada vez mais visíveis. Isso tem influenciado na relação família-criança, na educação e no desenvolvimento desde a primeira infância. O ingresso das crianças na vida escolar tem sido cada vez mais cedo, inserindo-as assim no modelo de rotina do adulto. Hora de ir para a escola, adaptação ao ambiente e à pessoas novas e consequentemente maturação do comportamento.

Como já foi muito citada por diversos autores, a criança tem ritmo de desenvolvimento próprio. A realidade que precisam enfrentar diante das situações de separação devido ao ingresso e adaptação a novos ambientes, como por exemplo, a escola, segundo Bock[3] (1996, p. 8), “[...] dificuldade de entrar na escola deve ser vista não apenas como uma dificuldade do aluno, mas de sua interação familiar.” O que muitas vezes causam a preocupação nos profissionais escolares, pois isso gera dificuldades no processo de intervenção.

A situação em que uma criança de um pouco mais que dois anos, retornou à instituição educativa depois das férias, e que não queria entrar na sala de aula e agarrava-se à mãe, chorando e não a deixando ir embora, deixando a mãe preocupada porque não tinha acontecido isso antes, quando a criança tinha entrado a primeira vez com um ano e meio. Nesta situação há fatores delicados para serem considerados e mediados. O nível de maturidade da criança passou por mudanças, a relação construída com a família pode ter passado por momentos marcantes de estreitamentos (temporada de férias) entre outras situações sensíveis que possam ter ocorrido. A intervenção mais comum a ser feita é sempre o trabalho junto com a família desde a fase inicial de adaptação. Diálogo com a família e com a criança é estratégia fundamental. Evitar enganar a criança e dar ciência à família de que é preciso ter confiança na mediação escolar.

Ao receber a criança que ainda tem um vínculo muito forte com a mãe, é necessário que conversar com a família, conscientizando de que o comportamento da criança é natural e alcançará maturação em seu tempo, e o que a família pode fazer para ajudar nesse processo é trazer a figura paterna para está mais presente neste momento. Por exemplo, o pai levará a criança para escola, e mãe poderá buscá-la. Criar combinados com a criança, quanto a essa organização e cumprir o que foi acordado.

Quanto à situação em que a mãe, para ter certeza que a filha não sofria, vinha dar um “tchauzinho”, pois também não queria sair sem que ela soubesse, como se estivesse enganado a filha. Tem um lado positivo que é a compreensão de que não se pode mentir para a criança, e que sendo honesta, ganhará a confiança dela. Isso é respeitar os sentimentos da criança enquanto ser humano, que aprenderá a expressar-se com a verdade e emoções. Mas por outro lado causa desconforto em relação a dinâmica da sala de aula, desestabilizando a relação de integração que esteja sendo construída entre a educadora e a criança. Neste caso a intervenção a ser feita é o diálogo direto com a mãe, dando ciência da profundidade da situação e buscando refletir sobre a situação. Evitando que a criança acostume-se a situação de controle e perceba que é capaz de realizar.

Lidar com a adaptação da criança pequena na escola é uma tarefa delicada que precisa ser sensivelmente realizada, proporcionando a integração da criança ao grupo gradativamente. Pois para ficar com pessoas que possam substituir os pais, a criança precisa construir também uma relação de proximidade e confiança. Assim o sentimento de separação entre a criança e os pais, passa a ser desconstruído com mais segurança.

O sentimento de separação apresentado pela criança através de suas expressões emocionais também precisa ser algo compreendido pelas educadoras e pela equipe escolar. Isso favorece na forma de acolhimento durante a fase de adaptação. De tal modo as estratégias poderão se tornar mais eficazes quando a família e a equipe pedagógica trabalharem juntas e com a mesma compreensão buscando alcançar objetivos comuns.  


Atividade do Módulo V – Ingresso e Adaptação Escolar – como auxiliar a criança e sua família no ingresso e permanência na escola, abordando a ansiedade de separação e condutas escolares que facilitam esse processo. Curso Psicologia Escolar na Educação Infantil. Coordenado pela Psicóloga Ms. Vivien Rose Bock. Centro de Aperfeiçoamento em Psicologia Escolar – CAPE / Núcleo de Educação à Distância.
[2]Pedagoga pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB (2012) e Especialista em Educação Infantil pela Universidade Internacional de Curitiba – UNINTER (2013).
[3] BOCK, V.R. O ingresso na vida escolar in Professor e Psicologia Aplicada na Escola. Porto Alegre: Ed. Kinder, 1996.
[4]Imagem de Elena Kucharik

 
 

 





segunda-feira, 16 de setembro de 2013

As Meninas Azul Estrel@r contam a historia do Grande Urso Esfomeado!

Rsrsrs! Vejam só o que confusão para ler uma historia!  
Estas são Mágaly,  Nyah e  Amanda...
Aprontam cada uma... 
 
 
 

Mágaly (Rute Fênix)
Nyah (Lavínia Lazzarott)
Amanda (Claudinéia Essênciah)
 
Personagens do Projeto Azul Estrel@r: Buscando uma forma de inter@gir com você!


Disponível através do link:
http://www.youtube.com/watch?v=KlUh0dK5kWo

Projeto Azul Estrel@r - Apresentação

Hum m!!! Novidades!!!! Adorooooo!!!!!
Mas falando de brincadeira, esse material é de
Janeiro 2013, trabalhoooso...
Mas é lindo!!
 
 
 
 


O Projeto Azul Estrel@r vem fomentar a dimensão cultural do nosso blog.
Que agora é: Cultura, Educação & Inter@tividade na Infância.
Está ficando cada vez mais gostoso!!!!!
 
 
Este projeto é uma atividade sociocultural e educativa, sem fins lucrativos que pretende envolver espaços formais e não formais através de suas ações. Busca interagir com o público infantil e adulto via web com a intenção de trocar impressões e expressões criativas através das artes visuais e audiovisuais. Atuando como uma rede de comunicação e divulgação de produções. As mediadoras atuarão em diferentes situações como: Produção de brinquedos e outros objetos lúdicos ensinando ao publico o passo a passo; interatividade com o público inicialmente a partir de e-mail e blog; divulgação da produção do público convidado ou que estejam em contato; promover apreciação interativa de desenhos animados ou de contação de histórias e entrevistas com profissionais que trabalham com a infância. Autora: Claudinéia Barbosa

As edições serão postadas aqui e disponíveis no meu adorável site You Tube. E não se esqueçam de dar um joinha! Curte!!!!!

Bjins!!! Claudinéia Barbosa

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Sexualidade Infantil


As curiosidades e descoberta da sexualidade na fase infantil:
Orientações e intervenções precisam ser sensivelmente compreendidas.[1]


Psicologia Escolar na Educação Infantil
Claudinéia da Silva Barbosa[2]

 
 Conforme a teoria de Freud sobre a sexualidade infantil, a fase fálica ou edípica revela-se por volta dos três a seis anos, fase em que a libido está centrada nas zonas genitais. Por isso as curiosidades e descobertas das crianças estão voltadas para estas questões.

O contato entre as crianças através dos olhares, dos abraços e até mesmo dos beijinhos ocorrem em diferentes níveis desde os momentos espontâneos aos momentos que caracterizam estimulação precoce. Estes diferentes níveis de intencionalidades precisam ser observados e interpretados pelos docentes sob a ótica do desenvolvimento infantil. Cabendo aos docentes a responsabilidade de perceber estas intenções e orientar de forma adequada fazendo as intervenções necessárias com o objetivo de mediar o desenvolvimento das crianças sem prejuízos ou danos.

Conforme as orientações dos referenciais curriculares nacionais para a educação infantil, a sexualidade na infância deve ser conteúdo integrado naturalmente nas propostas pedagógicas. Em casos de comportamentos diferenciados, que apresentam sinais incomuns ao que se espera para a maturidade de uma criança, é necessário fazer investigações. Observar os indícios que aparecem no comportamento dessa criança, o que ela revela através das brincadeiras, das falas implícitas sobre as suas vivências em casa, as atitudes na interação com as outras crianças, o que revela através dos desenhos, etc. Sendo identificada a hipótese de estimulação precoce da sexualidade na criança, é preciso conversar com a família. Para juntas poderem estabelecer formas de observação, cuidado e intervenção.

Quando mais de uma criança na fase de cinco anos, por exemplo, estão revelando curiosidades em relação ao seu corpo e interagindo com outras, buscando referencias no corpo de outras, e buscam fazer isso escondido, é preciso atenção. Pois mesmo que seja curiosidade típica da fase, estas crianças revelam que já compreendem que não podem tocar no corpo do colega e por isso o fazendo escondido. Faz entender que de alguma forma foram “reprimidas” ou orientadas sob a ótica de proibição, direta ou indiretamente. Assim como são estimuladas direta ou indiretamente pela mídia, pelo comportamento dos adultos com os quais convivem, por determinadas expressões culturais através das músicas e danças erotizadas, que sob determinado ponto de vista, naturalizou gestos e comportamentos erotizados.

Toda vivência cultural é experienciada também na escola. Trazida para a escola e levada da escola. Os educadores veem-se no grande desafio de mediar e intervir nos comportamentos excessivos, seja nas questões sobre a violência, seja nas questões sobre a sexualidade, entre outras, tendo como foco a aprendizagem significativa centrada no desenvolvimento da criança ou adolescente.

E no caso outro aluno que frequentemente se masturba na pracinha e, às vezes, em sala de aula, deixando os outros colegas muito agitados ao ponto de se expressarem dizendo: - Olha profi, o Diego tá fazendo aquilo de novo! O menino mesmo assim continua se manipulando.

A intervenção aqui seria inicialmente é necessário fazer investigações mais aprofundadas do que no caso das crianças que estão demonstrando curiosidades. Pois nesta situação o aluno já está demonstrando práticas abertamente. A investigação precisa ser feita junto com a família. A professora precisa ter conhecimento sobre as políticas de proteção à criança e adolescente para poder atuar com segurança e eficiência.

Ao orientar o aluno, é necessário que faça em particular e reservadamente, buscando entender a causa e onde esta criança esta sendo estimulada. Fazer registros sobre as atitudes e as características expressas no comportamento da criança. Entrar em contato com os pais dando ciência do comportamento que a criança apresentando, trocando informações. Identificar a causa e elaborar o plano de intervenção compartilhado com os pais. Hipótese 1: Se a criança está apresentando este comportamento porque está sendo estimulado através de situações que presencia em casa, através da mídia ou situação similar, é necessário um ajuste das atitudes na família, tanto para dar o exemplo quanto para buscar orientar as atitudes da criança. Hipótese 2: Se a causa é estimulação feita por outra pessoa e se caracterizar em ou abuso, é necessário que a professora juntamente com seu coordenador, diretor e psicólogo escolar oriente a família a tomar providências cabíveis (de conselhos familiar à visitas ao psicólogo – caso não tenha esse na escola). Em casos de omissão da família, o dirigente escolar em posse de todos os registros de ocorrências deve acionar o Conselho Tutelar.

Em todas as situações incomuns que a criança apresente e que seja feita observações ou intervenções é necessário que a professora faça registros. Em casos de interlocuções com a família, o dirigente escolar também deve registrar as ocorrências. Situações incomuns no desenvolvimento da sexualidade nas crianças precisam ser estudadas e sensivelmente investigadas e mediadas. Pois podem caracterizar-se em apenas expressões do desenvolvimento que é particular para cada indivíduo, mas podem ser também a indicação de situações de abuso. Para isso as orientações e intervenções precisam ser sensivelmente compreendida e livre da postura e crença do professor.

Disponível também no Site:
http://www.slideshare.net/azulestrelar/sexualidade-infantil-claudinia-barbosa-curso-de-psicologia-escolar-na-educao-infantil-atividade-do-mdulo-4





[1] Atividade Módulo IV – Sexualidade Infantil: Entendendo a curiosidade sexual e abordando manejos dos educadores frente às perguntas e comportamentos de ordem sexual. - Curso Psicologia Escolar na Educação Infantil. Coordenado pela Psicóloga Ms. Vivien Rose Bock. Centro de Aperfeiçoamento em Psicologia Escolar – CAPE / Núcleo de Educação à Distância.
 
[2] Pedagoga pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB (2012) e Especialista em Educação Infantil pela Universidade Internacional de Curitiba – UNINTER (2013)

Imagens de Elena Kucharik
 


 

Os bebês na sociedade contemporânea


Claudinéia da Silva Barbosa[1]

 
A sociedade atual tem sido marcada pela urgência e pela falta de tempo. E quando ocorre a falta de tempo para a família é grave. A situação é crítica quando esta ausência interfere na relação mamãe e bebê. Esta situação demonstra ser sensivelmente grave. Consideramos que este é o primeiro vínculo de comunicação, cuidado orientação humana e referência social na vida do bebê.

O considerado progresso da contemporaneidade tem sido paralelo a essa situação de fragilidade dos laços familiares, ou seja, justo no momento em que a sociedade começa a construir novos conceitos e a desenvolver um “olhar sensível” em relação à infância e suas etapas de desenvolvimento, ocorre também o fenômeno cultural da ausência ou falta de tempo para que a família, e mais especificamente a figura materna, esteja junto com a criança.

Para os pais e mães que trabalham e não têm tempo para acompanhar seus filhos, restam então as alternativas de contratar uma babá ou matricular o bebê numa creche. A escolha entre uma ou outra alternativa depende muito da concepção de desenvolvimento infantil que os pais e as mães têm. As duas serão apropriadas desde que os profissionais tenham a devida formação e habilidades adequadas para cuidar e orientar a criança compreendendo as etapas de desenvolvimento nesta fase. Esta é uma situação real. O ideal seria o bebê estar com a família, construindo vínculos com a figura materna e ampliando suas interações com os demais parentes.

Considerando então, a situação real, o berçário pode ser um espaço que propicie o desenvolvimento interativo com maiores possibilidades de estímulos, por ser um ambiente em que o bebê encontrará outros bebês, outros adultos e diferentes experiências planejadas com intencionalidade educativa e de descobertas. Onde será observado e avaliado em suas etapas de desenvolvimento. Não que em casa não possa acontecer essa organização, mas, no berçário estas experiências são sistematizadas e correspondem a uma das finalidades da instituição. Além do mais, se considerarmos as diferentes estruturas de famílias, compreenderemos que nem todas poderão proporcionar as experiências e estímulos de que os bebês necessitam ao se tratar de aspectos como a maternagem e os devidos cuidados primários que a mãe ou as mediadoras devidamente habilitadas fazem.

Contudo é importante considerar que, mesmo a babá ou as mediadoras que atuem nos berçários, precisam ter as habilidades de cuidado, ressonância emocional e concordância afetiva[2] tanto para fazer as intervenções necessárias com os bebês quanto com a família.  Para atender as necessidades emocionais da forma mais satisfatória possível. Como nos elucida, Golschmied e Jackson (2006, p.57) “O amor é aprendido através do amar, sabemos pelo trabalho de Ruldolf Schaffer (1977) que, ao final de seu primeiro ano, a maioria das crianças já formou vínculos com muitas pessoas diferentes”. Percebendo que ainda que estejam na coletividade, os bebês têm ritmo de maturação individual.  

Disponível também no Site:
http://www.slideshare.net/azulestrelar/os-bebs-na-sociendade-contempornea-claudinia-barbosa-curso-de-psicologia-escolar-na-ed-infantil-atividade-do-md-3




[1] Pedagoga pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB (2012) e Especialista em Educação Infantil pela Universidade Internacional de Curitiba – UNINTER (2013).
[2] Psicóloga Ms. Vivien Rose Bock através da vídeo aula do módulo III.